São Leopoldo Mandi

 São Leopoldo Mandi

A história de São Leopoldo Mandic é a de um frade capuchinho croata, cuja vida foi marcada pela dedicação incansável ao sacramento da Reconciliação. Sofrendo de saúde frágil, encontrou na escuta e no aconselhamento espiritual seu apostolado principal. Sua humildade, paciência e profunda compaixão atraíram inúmeros penitentes, buscando alívio e orientação. Canonizado em 1983, São Leopoldo Mandic é invocado como o santo da confissão e da unidade cristã.

Origens

Leopoldo Mandi nasceu no dia 12 de maio de 1866, na antiga Dalmácia, hoje Croácia. Seus pais eram católicos cheios de fé. Leopoldo foi batizado como Bordam. Este nome significa "dado por Deus". Desde pequeno Leopoldo mostrou-se de constituição física frágil. Seu caráter, porém, era forte e bastante determinado. Leopoldo era o caçula de muitos irmãos. Seus estudos primários foram feitos na aldeia onde nasceu.

Divisões

Na época de Leopoldo, seu país, a Dalmácia, vivia profundas divisões na sociedade e na religião, devido à divisão entre católicos e ortodoxos. Essa divisão incomodava bastante a alma católica do menino Bordam. Por isso, ele decidiu oferecer sua vida pela reconciliação dos cristãos do Oriente com a sé de Roma.

Vida religiosa

Ao completar dezesseis anos, Bordam entrou na Ordem dos Franciscanos, na cidade Usine, Itália. Na ocasião, adotou o nome de Leopoldo. Ele terminou seus estudos em Veneza. Lá também recebeu a ordenação sacerdotal em 1890. Sua vontade era a de se tornar um missionário no Oriente, visando promover a união entre os cristãos. Chegou a viajar duas vezes ao oriente, porém, não pôde fazê-lo em missão definitiva.

Mudança de planos - obediência

Devido à saúde frágil, Leopoldo foi designado para os serviços pastorais, trabalhando nos conventos capuchinhos. Sua constituição física era franzina. Media apenas um metro e quarenta de altura e, além disso, tinha uma doença nos ossos que o debilitava. Por isso, seus superiores não permitiram que ele partisse para missões no Oriente. Frei Leopoldo acolheu as ordens superiores com fé, vendo nisso a vontade de Deus e obedeceu com amor e alegria.

Ministério do confessionário

Então, Frei Leopoldo Mandi começou a dedicar-se ao atendimento de confissões e exerceu este ministério até o final de sua vida. No começo, atendeu confissões em vários conventos no Norte da Itália. Depois, por ordem de seus superiores, fixou-se na cidade de Pádua, onde estão as relíquias de Santo Antônio. Em Pádua, ele encerrou seus dias e recebeu o apelido de "o gigante do confessionário".

Gigante do confessionário

Pádua é um famoso centro de peregrinações devido a Santo Antônio. No santuário de Santo Antônio, São Leopoldo Mandi dedicava cerca de doze horas por dia ao atendimento das confissões. Para os fiéis que vinham se confessar. Suas palavras eram sempre uma fonte de misericórdia, luz e alívio. Isso ajudava a todos na fidelidade e no amor a Jesus Cristo. Sua fama se espalhou. Por isso, todos o procuravam para se confessar.

Compreensão da vocação

Exercendo o atendimento das confissões em Pádua, são Leopoldo Mandi compreendeu ali, naquele santuário de Santo Antônio estava o seu tão querido oriente. Ele assumiu, então, exercer todo o seu ministério apostólico ali, fechado num confessionário. E o fez por nada menos que trinta e três anos. Nesse tempo, não tirou nem um dia de férias ou descanso.

Morte

Pequeno e doente, a idade agravou-lhe uma artrite em suas mãos e joelhos. Depois, descobriu um câncer no esôfago. E ele oferecia este sofrimento a Deus com alegria. São Leopoldo Mandi faleceu em 30 de julho de 1942, na cidade de Pádua. Seu funeral moveu multidões. Sua fama de santidade difundiu-se por todos os lados. Ele foi beatificado em 1976. Em 1983 o papa João Paulo II celebrou sua canonização. Na ocasião, declarou-o herói do confessionário e, também, "apóstolo da união dos cristãos" devido ao sonho que ele tinha de unificar os cristãos do oriente e do Ocidente. São Leopoldo Mandi tornou-se um modelo para todos os padres que se dedicam ao belo ministério da reconciliação.

Orações a São Leopoldo Mandi

“São Leopoldo, que fostes enriquecidos pelo Pai Celeste com tantos tesouros de graça em favor de quantos a Vós recorrem, alcançai-nos uma fé viva e uma caridade ardente, para permanecermos sempre unidos a Deus através da sua santa graça.”

Glória ao Pai…

“São Leopoldo, a quem o divino Salvador fez instrumento perfeito da sua infinita misericórdia no sacramento da reconciliação, alcançai-nos a graça de nos aproveitarmos bem e frequentemente deste sacramento, para ter sempre a nossa alma livre de todo pecado e realizar em nós a perfeição a que Ele nos chama.”

Glória ao Pai…

“São Leopoldo, vaso eleito dos dons do Espírito Santo, por vós abundantemente derramado em tantas almas, alcançai-nos a graça de sermos libertos dos sofrimentos e das aflições que nos oprimem e de ter a força de completar em nós o que falta à paixão de Cristo.”

Glória ao Pai…

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