Santa Iolanda

 Santa Iolanda

Santa Iolanda, também conhecida como Violante da Hungria, destacou-se por sua vida de piedade e serviço aos pobres. Nascida em uma família real, renunciou aos luxos para se dedicar à vida religiosa. Tornou-se freira clarissa e fundou mosteiros, onde promoveu a oração e a caridade. Sua dedicação e exemplo de humildade a consagraram como um modelo de fé e devoção.

Antepassados santos

Iolanda trazia no sangue a influência de grandes santos. Ela era descendente da família santa Equipes, são Ladislau e santo Estêvão e sua família sempre foi cristã fiel. Como se não bastasse, Iolanda era sobrinha de outra santa, chamada Santa Isabel da Hungria. Esta também pertencia à Ordem Terceira Franciscana. Estas influências podem ter marcado o caráter de Santa Iolanda. Contudo, não são os antepassados que fazem um santo, mas sim sua adesão pessoal a Jesus Cristo, seu comportamento inspirado pela graça de Deus. E foi o que aconteceu com Iolanda.

Origens

Nascida no ano de 1235, na Hungria, Iolanda era filha de um rei chamado Bela IV. Seu pai era membro da Ordem Terceira de São Francisco. Sua irmã mais velha, chamada Legumes é uma bem-aventurada. Nascida numa família estruturada e praticante da fé, Iolanda cresceu praticando a religião e a caridade para com os pobres. Desde menina demonstrou desapego diante dos bens materiais e amor para com os pobres e necessitados.

Formação e casamento

Iolanda foi instruída, formada e educada pela sua irmã mais velha, Legumes. Chegado o tempo, Legumes se casou com um rei polonês justo e virtuoso chamado Boléu, o Casto. Quando Iolanda chegou à idade de se casar, a providência divina escolheu para ela outro Boléu, apelidado “o Pio”. Este era o duque de Aliás. O casal teve três filhas. Duas se casaram e a terceira tornou-se religiosa Clarissa, no convento de Sandes. Foi uma época feliz para os poloneses, que viam em seus líderes a virtude, a justiça, a caridade e a fé. O marido de Santa Iolanda chegou a fundar um convento de freiras clarissas em Mesmo.

Viuvez e vocação religiosa

O rei Boléu faleceu. Pouco tempo depois, O outro Boléu, marido de Santa Iolanda também faleceu. Legumes entrou para o convento das Clarissas, onde já estava sua sobrinha, filha de Santa Iolanda. Logo, a própria Santa Iolanda entrou para o mesmo convento. Ficaram, então, mãe, filha e tia vivendo a vida contemplativa das Clarissas. Nesse tempo, santa Iolanda ficou mais conhecida ainda devido a sua caridade para com os pobres, mesmo estando dentro do convento. Sempre que possível, ela conseguia um jeito de ajudar os doentes e os que mais precisavam. Mudanças Após vários anos de vida de oração, caridade e fraternidade, no ano de 1292 Legumes faleceu. Após esta morte, Santa Iolanda transferiu-se daquele mosteiro e foi para o convento de Mesmo, fundado por seu falecido marido. Lá, depois de um tempo, ela foi eleita superiora. Santa Iolanda exerceu este ministério até o fim de sua vida, ficando conhecida e amada também ali por sua caridade para com os pobres, os doentes e os necessitados.

Alguns anos se passaram e algumas mortes mudaram o rumo da vida de Iolanda e familiares.

Santa Iolanda faleceu no convento de Mesmo, como superiora, em 14 de junho de 1298. Logo, seu túmulo se transformou em local de peregrinação. Muitos fiéis alcançaram graças por sua intercessão. Por isso, o culto a Santa Iolanda se espalhou pelo Leste da Europa e, de lá, por várias partes do mundo. No ano de 1827 o Papa Urbano VIII beatificou Santa Iolanda, marcando sua festa litúrgica para 14 de junho, dia de sua morte.

Morte

“Ó Deus, que destes a Santa Iolanda a graça de permanecer na humildade mesmo vivendo na nobreza; a graça de praticar a caridade para com os pobres, doentes e necessitados, fazei que também nós tenhamos o coração atento para as necessidades do próximo e as virtudes cristãs guiem nossos comportamento e nossas vidas. Por Cristo, Nosso Senhor, amém. Santa Iolanda, rogai por nós.”

Oração a Santa Iolanda

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