Santa Elisabeth

 Santa Elisabeth

Santa Isabel, mãe de João Batista e prima de Maria, esposa de Zacarias, é reverenciada por sua fé e humildade. Sua gravidez na velhice é vista como um milagre, um sinal da graça divina. Ela reconheceu a divindade de Jesus no ventre de Maria, proferindo palavras de louvor que ecoam na oração da Ave Maria. Sua história, narrada no Evangelho de Lucas, destaca sua santidade e papel fundamental no plano da salvação.

Casamento de Santa Elisabeth

Santa Elizabeth nasceu na Bratislava, atual capital da Eslováquia. Era no ano de 1207. Elizabeth era nada menos que uma princesa, filha dourei André Ipê da condessa Gertrudes. A princesa tinha quatro irmãos. Uma tristeza, porém, acompanhou-a desde muito nova: sua mãe faleceu quando ela tinha apenas seis anos. Como era costume na época, Elizabeth foi prometida em casamento ao príncipe do reino de Turinga, Ludovico IV. Turinga ficava região da atual Alemanha. Por causa dessa promessa de casamento, Elizabeth, com apenas seis anos, foi morar com a futura família de seu marido. Este tinha apenas onze anos. Aos seis anos, o choque foi duplo na vida de Elizabeth: perdeu sua mãe e teve que ir morar longe de sua família. Porém, apesar de tudo, Elizabeth e o príncipe ficaram muito amigos. Em pouco tempo, cresceu entre os dois uma grande afinidade.

Humildade e simplicidade

A princesa Elizabeth casou-se com seu prometido Ludovico IV, quando tinha apenas 14 anos. Seu noivo estava, então, com 21 anos. Os dois construíram um casamento feliz. Davam-se muito bem. Com a união, tiveram três filhos: Hermano, que mais tarde tornou-se rei, Sofia e Gertrudes. Esta se tornou freira e, posteriormente, uma famosa Santa da Igreja.

O marido de Santa Elizabeth parte para as cruzadas

Santa Elizabeth gostava de se vestir com simplicidade, sem ostentação. Era também pessoa de oração e fazia questão de ajudar os pobres, os doentes e os mais necessitados. Por causa disso, a família de Ludovico a rejeitava, alegando que este não deveria ser o comportamento de uma princesa e futura rainha.

Mudança de vida

Ludovico IV, movido de zelo pela fé e querendo defender a Igreja das invasões muçulmanas, partiu para as cruzadas com seus conterrâneos. Antes de partir, porém, ele, chamou o padre Conrado de Carbura, e pediu para ele acompanhar Santa Elizabeth os filhos em sua ausência. O padre o fez com grande cuidado.

Acolhida num convento

Na sexta cruzada, Ludovico IV, marido de Santa Elizabeth, morre vítima de uma doença. A partir desse momento, a família dele começou a perseguir abertamente a princesa Elizabeth. Eles alegavam que ela gastava as economias do reino distribuindo bens para os pobres e doentes. A perseguição chegou a tal ponto, que Elizabeth foi obrigada a renunciar à sua herança, deixando-a inteiramente para seus filhos. Depois disso, foi abandonada na cidade. Elizabeth, porém, que já tinha sua alma e coração fortalecidos devido aos muitos sofrimentos de sua vida, resistiu firme na fé. Ela enxergava em tudo isso, manifestações dos planos de Deus, coisas que em nossa humana pequenez, não compreendemos, mas devemos aceitar. E assim ela o fez.

Justiça a favor de Santa Elizabeth

Ao ver a situação de Elizabeth, uma tia sua chamada Matilde, então superiora do mosteiro de Kitzinger, a acolheu e compreendeu. Santa Elizabeth viveu neste convento por um tempo. Lá, sempre trabalhou e não deixou de ajudar os doentes. Ela descobrira que era o seu ministério, sua missão neste mundo, era a de ajudar aos mais necessitados, principalmente os doentes mais pobres.

Santa Elizabeth, incansável lutadora pelos doentes

Em 1229 a justiça do reino fez com que uma parte da herança lhe fosse restituída. Com isso, Santa Elizabeth construiu um hospital, uma casa para receber doentes na cidade de Carbura e deu a ela o nome desam Francisco de Assis, santo que fora canonizado há apenas um ano antes deste fato. A própria Santa Elizabeth ajudava a cuidar dos doentes com os padres franciscanos e mais um grupo de senhoras caridosas.

Morte de Santa Elizabeth

As obras com os doentes a consumiram de tal forma que ela passou a viver no hospital. Trabalhou arduamente ali por quatro anos seguidos. Trabalhava sem parar, cuidando dos doentes. Ela também dedicava grande parte de seu tempo às penitências e orações por todos os moribundos que vinham pedir seu auxílio. Com isso, Santa Elizabeth conseguia curas extraordinárias e grandes conversões de corações que procuravam sua ajuda.

Devoção a Santa Elizabeth

Acredita-se que, devido a sua lida incansável com doentes de todos os tipos, Santa Elizabeth tenha contraído uma doença grave. Seus pais ficaram sabendo de tudo – pois o destino de Elizabeth lhes fora escondido – e queriam levá-la de volta para a Hungria, para que ela fosse tratada, mas ela não quis. Preferiu ficar entre os seus doentes. Santa Elizabeth faleceu com apenas 24 anos, em 17 de novembro de 1231. Seu único pedido foi o de ser sepultada na capela do hospital que ela tinha construído.

Oração a Santa Elizabeth

Devido aos prodígios e milagres que realizou, tanto em vida quanto depois de sua morte, o povo pediu e insistiu em sua canonização. Assim, papa Gregório Ifes com que fosse iniciado seu processo de canonização. O padre Conrado, que tinha acompanhado Santa Elizabeth na ausência do marido, fez parte dos estudos para a sua canonização, assim como as testemunhas dos milagres e curas que aconteceram por sua intercessão. Certificada da veracidade dos testemunhos e dos verdadeiros milagres, inexplicáveis pela ciência, Santa Elizabeth foi proclamada Santa pelo mesmo Papa Gregório IX no dia 27 de maio de 1235.

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