Santa Clelia Barbieri

 Santa Clelia Barbieri

Santa Clelia Barbieri, nascida em Budrio, Itália, em 1847, dedicou sua breve vida ao serviço dos pobres e à educação religiosa. Fundadora da Congregação das Irmãs Mínimas da Addolorata, Clelia personificou a caridade e a humildade. Sua profunda fé e amor a Deus a impulsionaram a aliviar o sofrimento dos necessitados e a instruir crianças na doutrina cristã. Faleceu aos 23 anos, deixando um legado de devoção e serviço que continua a inspirar. Sua canonização reconhece a santidade e o impacto duradouro de sua obra.

Padroeira das Catequistas

Clélia Barbieri nasceu em 13 de fevereiro de 1847, em São João de Persicito, Itália. Seus pais, Jacinta e José eram muito católicos. Como demonstração de fé, batizaram Clélia no mesmo dia em que ela nasceu. Assim ela viveu sua infância num lar cristão, habituado à oração, à santa missa, à reza do terço e à vida paroquial.

Fundadora da congregação das Irmãs Mínimas de Nossa Senhora das Dores

Clélia Barbieri recebeu o sacramento do crisma com apenas nove anos. Desde então, ganhou novo impulso na fé. O Espírito Santo a levou a fazer da vida familiar paroquial uma escola de santidade e vida. Nesses dois lugares se vive e se relaciona com pessoas, exerce-se o amor, a caridade fraterna, o perdão e a edificação mútua. E Clélia cresceu em todas essas virtudes.

Origens

Somente dois anos depois da crisma, aos 11 anos, ela recebeu a primeira comunhão. A Santa Eucaristia deu a ela um novo ânimo na fé e uma sabedoria admirável para uma menina que pouco estudou. Em 1862, aos quinze anos, ela ingressou no movimento das "operárias da doutrina cristã". Neste movimento, ela se destacou por sua grande sensibilidade à situação da Igreja, que, naquela época, passava por duras provações.

Crisma

Para perseverar na fé e no amor, Clélia se apegava nos ensinamentos de Jesus escritos nos Evangelhos e procurava segui-los à risca, vivendo-os em seu dia a dia. Sem saber, ela se tornava uma pequena semente do Reino dos Céus. E, como disse Jesus, “o Reino dos Céus é como uma semente de mostarda. A princípio, é a menor de todas as sementes. Porém, quando germina e cresce, torna-se a maior entre todas as hortaliças.” (Mateus 13, 31-32)

Primeira comunhão

Com apenas vinte anos, Santa Clélia Barbieri foi inspirada a elaborar um projeto de vida totalmente consagrada a Deus. Para isso, ela contou com a orientação espiritual de seu pároco, chamado Caetano Guidi. Além disso, participaram da criação as amigas Úrsula, Violeta e Teodora. A inspiração era simples, porém, profunda e evangélica: uma comunidade de catequistas leigas, cujo compromisso principal era conhecer, viver e ensinar o Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo.

Semente do Reino dos Céus

A comunidade começou pequena, como um grão de mostarda. O compromisso das jovens era, antes de tudo, viver o Evangelho em suas próprias casas. Depois, partilhavam suas experiências de vitórias e fracassos na missão. Isso era ocasião de grande crescimento para todas. A união e o amor nascido entre elas, começou a cativar outras jovens e a obra começou a crescer.

A semente começa a germinar

A pequenina congregação passou por várias experiências na busca de viver o Evangelho. Nos sofrimentos, viviam a Paixão de Cristo. Na comunhão, na oração, na caridade, viveram as experiências místicas, contemplativas, caritativas, apostólicas, missionárias e até mesmo eremíticas, quando algumas buscavam a solidão para a oração. Tudo isso desabrochava na caridade para com os pobres, doentes e marginalizados. Tanto que, entre eles, Clélia e suas amigas passaram a ser chamadas carinhosamente de “Madres”. A pequena congregação recebeu o nome de Irmãs Mínimas de Nossa Senhora das Dores, após a morte de Santa Clélia.

Tudo o que é Reino de Deus, cresce

Santa Clélia Barbieri faleceu tendo completado apenas vinte e três anos. Ela faleceu no dia 13 de julho de 1870, vítima de tuberculose. No seu leito de morte, entre dores e sofrimentos, apesentava grande alegria pelo fato de saber que iria"comungar para sempre com Cristo Jesus". Após sua morte, suas filhas espirituais transformaram-se em grande luz para igreja local, perseverando na vivência do Evangelho, na caridade para com os pobres e necessitados, sendo “Luz de Cristo” neste mundo.

Vivendo o Evangelho

O testemunho de Santa Clélia Barbieri desperta a admiração, o carinho e o amor entre todos os que ficam conhecendo sua obra. No ano de 1989, ela foi canonizada pelo papa João Paulo II. Um ano depois, o mesmo papa a proclamou "Padroeira das Catequistas". Em 1993, A igreja de Lê Boldrié, onde está o túmulo de santa Clélia Barbieri, recebeu o importante título de santuário. A existência de Santa Clélia Barbieri foi breve, mas repleta de amor a Deus e de devoção à Virgem Maria. Sua mensagem de “viver o Evangelho no dia a dia”, continua ecoando por todo o mundo, como semente do Reino de Deus.

Morte

“Ó Deus, que nos destes em Santa Clélia um exemplo de vida evangélica e de disponibilidade em servir aos irmãos, concedei que nós também saibamos imitar a Cristo, manso e humilde de coração, para alcançarmos a herança no vosso reino. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo, amém. Santa Clélia Barbieri, rogai por nós.”

O legado da “Madre Adolescente”

“Meu querido Jesus, meu esposo. Eu quero escrever para ter memória. Grandes são as graças que Deus me dá. Sinto uma grande inspiração de mortificar a minha vontade em todas as coisas para agradar sempre ao Senhor. Sinto a vontade de fazê-la. Mas a minha força não é bastante grande. Ó grande Deus, o Senhor você vê que a minha vontade é te amar e procurar sempre estar longe de te ofender. Mas a minha miséria é tão grande que eu sempre te ofendo. Senhor, abra o seu Coração e derrame muitas chamas de amor. E com estas chamas, ascenda-me. Faça que eu queime de amor. Com a ajuda do Senhor, procurarei acalmar-me e te amar, meu Deus. Não se esqueça de mim, pobre pecadora. Sou a sua serva.”

Oração a Santa Clélia Barbieri

Oração composta por Santa Clélia Barbieri

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