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Ritos Finais

A derradeira prática que examinaremos é igualmente o derradeiro cerimonial que inúmeros Católicos efetuam, o Viático, também conhecido como ritos derradeiros.

“Como sacramento da páscoa de Cristo, a Eucaristia deveria sempre ser o último sacramento da peregrinação terrestre, o ‘viático’, para a ‘passagem’ para a vida eterna.” P. 416, <1517  Catecismo da Igreja Católica (1994)

Este cerimonial abrange a Unção dos Doentes:

“Se o sacramento dos Enfermos é concedido a todos que sofrem de doenças e enfermidades graves com mais razão ainda cabe aos que estão às portas da morte… A Unção dos Enfermos completa e nossa conformação com a Morte e Ressurreição de Cristo, como o Batismo começou a fazê-lo.” P. 418, <1523  Catecismo da Igreja Católica (1994)

A convicção de que esta unção “completa a nossa conformação com a morte e Ressurreição de Cristo” é outra convenção de pessoas sobre a qual as Escrituras não mencionam nada.

Mais Servidão

Considerando que este cerimonial unicamente pode ser concretizado por um clérigo ou outro líder Católico, ele conserva os membros sujeitos à religião Católica precisamente até o instante do falecimento.

“Só os sacerdotes (bispos e presbíteros) são ministros da Unção dos Enfermos.” P. 416, <1516  Catecismo da Igreja Católica (1994)

O Catecismo também leciona que os Ritos Finais são a “origem da vida eterna”:

“Aos que estão para deixar esta vida a Igreja oferece, além da Unção dos Enfermos, a Eucaristia como viático. Recebida neste momento da passagem para o Pai, a Comunhão do Corpo e Sangue de Cristo tem significado e importância particulares. É semente da vida eterna e poder de ressurreição…” P. 418, <1524  Catecismo da Igreja Católica (1994)

Todavia, a Bíblia diverge, asseverando que este cerimonial não é “origem de vida eterna” nem é “poder de ressurreição”. Estas são proposições humanas que Deus não principiou e nem apoiou.

Este ato não passa de uma benfeitoria terrena derradeira, a qual a Bíblia declara não ter mérito algum:

“…para ganhar a Cristo, e ser achado nele, não tendo justiça própria, que procede de lei, senão a que é mediante a fé em Cristo, a justiça que procede de Deus, baseada na fé.” Filipenses 3:8-9

Aqui estão mais algumas normas humanas associadas a este cerimonial:

“Se um enfermo que recebeu a Unção dos Enfermos recobrar a saúde, pode, em caso de recair em doença grave, receber de novo este sacramento. No decorrer da mesma enfermidade, este sacramento pode ser reiterado se a doença se agravar. Permite-se receber a Unção dos Enfermos antes de uma cirurgia de alto risco. O mesmo vale também para as pessoas de idade avançada, cuja fragilidade se acentua.” P. 416, <1515  Catecismo da Igreja Católica (1994)

Normas e mais normas! Por obséquio, recorde-se, Deus nunca ordenou nenhuma delas. As pessoas é que as edificaram todas.

Desfecho

Para que você tome sua própria deliberação sobre esta prática, aqui estão alguns pontos a ponderar:

 Este cerimonial nunca é instruído na Bíblia.

 Nenhum personagem da Bíblia jamais obteve os Ritos Finais, inclusive Paulo, que proferiu:

“Quanto a mim, estou sendo já oferecido por libação, e o tempo da minha partida é chegado. Combati o bom combate, completei a carreira, guardei a fé…” 2 Timóteo 4:6-7

 Nenhum personagem da Bíblia jamais ministrou os Ritos Finais. Esta prática escorrega com os preceitos das pessoas. Você vai depositar sua fé e confiança nestas normas e regulamentos humanos ou em Jesus Cristo? Recorde-se que Jesus advertiu:

“E em vão me adoram, ensinando doutrinas que são preceitos de homens.” Mateus 15:9

Autor:
Rick Jones
Livro: Por Amor aos Católicos Romanos

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