Reflexões (1):
Há tempos tenho ensinado que existe um desconhecimento muito vasto a respeito de Deus no mundo, e até mesmo dentro de nossas igrejas. A maioria das pessoas que comparecem conosco a alguma das igrejas de Jesus Cristo, não entende muito bem o que Deus espera de nós e nem o que tenciona realizar conosco.
A questão que pretendo suscitar é referente a uma das mais famosas e mal interpretadas passagens da Bíblia: a que aborda os frutos do Espírito e os frutos (ou ações) da carne (Gálatas 5).
Uma grande parcela de nossos irmãos, de nossos colegas de igrejas, estão absolutamente certos de que possuem o fruto do Espírito, e que têm rechaçado as ações da carne. Mas é uma crença falsa, enganosa, pois na realidade estão em posse das ações da carne e têm rejeitado o fruto do Espírito. Encontram-se na desconfortável situação relatada em Mateus 6:23.
Por que estão nessa situação? Porque ignoram o significado das palavras que estão no texto bíblico, ou estão negligenciando a verdade, para viverem uma ficção, uma quimera, uma utopia, um sonho, do qual serão retirados quando chegar o dia da aflição já citado.
Existem dois fatores primordiais que guiam o comportamento humano: intelecto e sentimento. Ordinariamente, nós fazemos o acreditamos correto ou o que almejamos realizar. As crises de consciência ocorrem quando ambicionamos o que reprovamos, ou não desejamos fazer o que julgamos que deve ser feito.
O problema maior e mais complexo é que nossos anseios são traiçoeiros, depravados, são corrompidos e pecaminosos, opostos à essência e ao desejo de Deus… E nossos pensamentos são egoístas, são autocentrados, individualistas, avarentos, nocivos. Em resumo: somos pecadores, e vendidos sob a servidão do pecado (Rom.7 e 8)
Não sei com precisão qual seria a noção mais aproximada de índole, mas creio que seja a essência de uma pessoa, o conjunto de seus valores, suas comoções, suas mágoas e suas pretensões. Índole é o conjunto de certo e errado, de bom e de ruim, de belo e feio, de elogiável e condenável que cada ser humano tem dentro de si.
O que ocorre, e isto necessita ficar claro, é que tais valores são… “incorretos”. Estão todos impregnados com essa coisa repugnante aos olhos de Deus denominada ‘pecado’.
Então, quando o ser humano peca, quando pratica alguma coisa que seja errada ou repreensível pela bíblia, nada estará fazendo contrário à sua natureza. Vociferar, injuriar, amaldiçoar, ludibriar, aproveitar-se da situação, furtar, e coisas semelhantes, são inerentes à condição humana. O natural é cometer pecado, e ter as ações da carne presentes em nossa vida. O sobrenatural é vencer a carne. É por isso que a Bíblia diz em Mateus 11:12 que desde os dias de João Batista até hoje o reino dos Céus é tomado à força e os violentos se apoderam dele. E os violentos que andam em espírito, não se dobram ao desejo da carne (Gal. 5:16)
Se não pelejarmos contra a nossa natureza ignóbil e perversa, seremos subjugados por ela, e as ações da carne se manifestarão em nossa vida. Quando as ações da carne se manifestam em nossa vida, significa que nosso espírito carnal está dominando nosso ser. Então, o Espírito de Deus se contrista, deixando-nos um vazio, e uma aflição em nossas almas e em nossos corações.
Nas continuações da presente estaremos explanando o que é exatamente cada ação da carne listada em Gálatas 5, e é necessário que você, caso queira prosseguir, saiba que a carne (espírito carnal, decaído) precisa ser extirpada, ou vai afastá-lo da igreja mais cedo ou mais tarde…
AS AÇÕES DA CARNE: PROSTITUIÇÃO (2)
Já comentamos sobre a irrelevância da diferenciação que fazem os cristãos sobre a existência de vários frutos ou apenas um fruto com várias partes. Discussão meramente teórica que não interfere na aplicabilidade do ensinamento bíblico, na vida da maior parte dos que comparecem a nossas igrejas.
O primeiro fruto (ou primeira parte do fruto) é a prostituição. E o sentido que usualmente se atribui à palavra é como sinônimo de fornicação, isto é, a prática sexual pré-matrimonial. Isto é prostituição, sim. Mas prostituição não é somente isto.
As palavras podem ter seus sentidos alterados de acordo com o contexto em que estão inseridas. Assim, essa palavra pode adquirir outros sentidos, de acordo com o sentido que o Autor quiser lhe conferir.
No mundo, a palavra prostituição pode ser relativo a uma troca indecente, pessoas que dão coisas para receber outras coisas, prática esta que ofende a moral e a ética. Mulheres e homens que alugam seus corpos por dinheiro, bens, necessidades. Isto é uma forma de prostituição (Ex.23, II Reis 17:17) que gostaria que ficasse claro para todos quantos se dizem cristão e se vangloriam como sendo “filhos de Deus”.
Prostituir é vender a própria honra, a própria dignidade, é sacrificar o amor-próprio e a auto-estima em troca de alguma outra coisa.
Nós amiúde somos obrigados a optar entre o que é justo aos olhos de Deus, aquilo que Deus quer e exige de nós, e aquilo que é melhor (pelo menos aparentemente) aos nossos olhos. Como ocorreu em Números 25. Para possuírem as mulheres moabitas, os hebreus adoraram os deuses estranhos, e se prostraram diante de ídolos feitos por mãos humanas. Nesse sentido, Adão e Eva se prostituíram quando a desobedeceram a Deus para poder saborear o fruto da árvore da vida.
Abraão prostituiu-se quando mentiu para não correr o risco de ser morto por causa de sua linda mulher (Gen.12 e 20). Isaque repetiu o mesmo erro (Gen.26). Jacó mentiu para obter a benção de seu pai( Gen.27).
Ocorre a prostituição quando as pessoas da igreja se vendem para obter o que desejam ou almejam. Negam a sua fé em Cristo, lançam fora a honestidade e a pureza de suas mãos por dinheiro, por prazer, pela fama, pela diversão.
E isto, lamentavelmente, é comum e corriqueiro em nossas igrejas: pessoas que vendem a própria fé, a própria paz, a comunhão com o Espirito de Deus por dinheiro, por prazer e por uma qualquer outra mórbida forma de satisfação…
Simão Pedro prostituiu-se para não ser capturado e morto com Jesus, mas depois de revestido com o poder do Espirito Santo, recusou-se a prostituir por dinheiro (Atos:8). Isto é o que quero transmitir para ti, e necessito que fique claro: toda vez que alguém que se diz cristão, deliberada e espontaneamente faz qualquer coisa contrária à palavra de Deus, para ganhar algo ou não perder algo que tem, está se prostituindo.
Jesus tem que valer mais do que tudo em nossas vidas, e por ele temos que renunciar a tudo. Enquanto houver alguma coisa no mundo, neste mundo, que valha tanto ou tão mais do que Jesus, estamos sujeitos a nos prostituir para tê-lo ou não perdê-lo.
Pecado não é somente uma transgressão à lei de Deus, como muitos pensam e ensinam. Pecado não é somente o que não provém de fé. Pecado é tudo o que fere, aflige e entristece o coração e o Espírito de Deus.
Toda vez que você faz alguma coisa, qualquer coisa, de forma consciente e deliberada, que venha a afligir, entristecer o coração de Deus para conseguir satisfazer uma necessidade, um desejo, um capricho, uma “propensão da carne” (concupiscência), você estará vendendo a sua fé, sacrificando a sua comunhão e comunicação com Deus. A carne estará se manifestando e dominando a sua vida, a sua alma, o seu espírito.
AS AÇÕES DA CARNE: IMPUREZA (3)
As palavras não têm sentido algum se isoladamente postas. E nenhuma delas tem melhor sentido se não houver quem as leia, as interprete, as compreenda.
Impureza é imundície, é lixo, é o que atrapalha, é o que está destoando do conjunto. Um feijão no meio de muitos feijões não é impureza, mas um feijão no meio de um monte de arroz é sujeira, é impureza, porque não se cozinha feijão com arroz.
Assim, impureza no sentido bíblico, é relacionado ao mau-uso da sexualidade humana. E isto é uma coisa, lamentavelmente, comum e até usual nos dias atuais. Muitas vezes, inclusive, é incentivado nas propagandas contra as doenças sexualmente transmissíveis. “Faça o uso que quiser de seu corpo e sua sexualidade, mas não transmita e nem adquira doenças” é a tônica das campanhas. As novelas, os filmes, as leituras, as conversas das rodas de bar, são onde encontramos incentivos para tal prática que tem desastr As repercussões para o indivíduo na família. Os indivíduos (incluindo, possivelmente, eu e você) têm sido convertidos em objetos, em pertences, em jogos sem espírito, sem ambições, sem anseios, com o único intuito de atender nossos desejos e manias e também desejos e manias de outros… Homens com olhares repletos de imoralidade, contemplam somente bustos, glúteos e pernas das mulheres que estimulam essa conduta insinuando-se com vestimentas que evidenciam "parcelas generosas" de seus corpos. Se, por um lado, tornou-se corriqueiro que homens enxerguem mulheres como brinquedos sexuais, por outro, mulheres têm se reduzido a tais objetos ao fomentarem tais hábitos. Com a abertura sexual, a derrocada de proibições e a atenuação da contenção sexual, um evento inverso tem ocorrido: homens que se submetem a se humilham também à condição de brinquedos sexuais das mulheres. Por vezes, por dinheiro, o que se qualifica como prostituição. Objeto de uma mensagem desta série. Homens e mulheres são despidos, ultrajados, maltratados, usados, explorados com os olhos da imaginação. Quais as representações que vêm à sua mente quando estás deitado? Quais são os sonhos e os anseios secretos e inconfessáveis que te invadem na tua solidão enquanto aguardas o teu sono? No íntimo de teu coração, no refúgio de tua mente, o que contemplas? Para o que fitas? Quais os atos que almejas praticar? São santos? São aprazíveis a Deus? São dignos de apreço? Podem ser conhecidos e revelados? É comum que se cogite que, se assim for, é impossível ao indivíduo manter-se imaculado. E realmente é, daí por que a Bíblia diz que a salvação é impossível aos homens (Mt.19). Quando formos regidos, dominados, metamorfoseados pelo Espírito de Deus (Rom.12), poderemos ver as mulheres como elas são: mulheres. Mulheres com sentimentos, desejos, vontades, ambições: alma, e não somente como bonecas, brinquedos, objetos, pertences. O mesmo também para as mulheres que se maculam com a deletéria mensagem das novelas e dos filmes mundanos. Imaginando-se desfrutar de um homem a cada semana… Nossos olhos são a janela de nossa alma. Se nosso interior for puro, todo o restante será puro. Mas se nosso interior for impuro, tudo nos será impuro. O mau-uso de nossa sexualidade só nos proporciona repercussões danosas. Apenas dor e pesar. "Ainda que o pecado lhe seja doce na boca, ainda que ele o esconda debaixo da sua língua, ainda que não o queira largar, antes o retenha na sua boca, contudo a sua comida se transforma nas suas entranhas; dentro dele se torna em fel de áspides." (Jó 20:12-14) **OBRAS DA CARNE**: **LUXÚRIA** (4) Após toda a explanação acerca da imoralidade, não resta muito a se discorrer sobre a luxúria. Enquanto que a imoralidade se efetua no plano abstrato, na imaginação, na mente, no coração e nos pensamentos, a luxúria é a prática de atos sexuais sem a pureza e a santidade estabelecidas na Bíblia para a efetivação do "serão os dois uma só carne" (Gênesis 2:24). O relacionamento sexual, creio, não tem sido muito bem compreendido pelos membros de nossas igrejas. Em parte, devido à ausência de preparo dos líderes das igrejas, que também não detêm um conhecimento suficiente para se sentirem seguros para ministrar sobre o tema. O relacionamento sexual não tem fins meramente reprodutivos, como desejam alguns, e não deve ser mera fonte de prazer, como muitos o consideram. O relacionamento sexual tem diversos objetivos que foram instituídos pelo próprio Deus. Este é um lado da moeda. O outro é a luxúria, a servidão sexual, a degradação, o excesso, o mau-uso da sexualidade. Isto é, se, por um lado, temos uma total condenação e contenção da utilização de sexualidade humana, de outro, temos um excessivo e descontrolado uso, que é igualmente destrutivo e fonte de angústias e sofrimentos. Em um relacionamento sexual, os pares devem se preocupar mais com o prazer que podem proporcionar do que com o prazer que querem e podem obter. A luxúria faz com que a pessoa se preocupe somente com o próprio prazer, e isto de uma forma excessiva, descontrolada (sem regras, sem limites e sem ponderar as repercussões…). Há pessoas que se relacionam com animais, com vários parceiros, com pessoas do mesmo sexo, utilizando objetos, assistindo a filmes e vendo revistas pornográficas. Tudo isto é luxúria. A luxúria é uma água que não sacia, é uma água que dá mais sede, e cada vez que as pessoas se entregam à luxúria, mais são envolvidas por ela, mais são tragadas, são viciadas, controladas, dominadas, escravizadas. É uma escadaria que conduz as pessoas cada vez mais para baixo. A pessoa que é dominada pela luxúria é aquela que está sempre "em busca de novas emoções", porque o que tem logo perde o gosto e a graça… E nessa busca, abandona sua humanidade para se tornar inferior e pior do que os animais… Os filmes, as novelas, as propagandas estão repletos de elementos que acalentam a luxúria, que sempre começa com um "pequeno desvio" que resvala para longe da presença de Deus… O mundo incentiva e apregoa o mau-uso de nossa sexualidade e, em alguns atos, dá a entender que seria uma forma de ser feliz. Mas são apenas umas flores que se colocam sobre as correntes que prendem as pessoas que se tornam escravas da luxúria… Tem uma cena de um filme do Batman (o homem-morcego), que retrata e denuncia essas correntes. Nela, o Coringa grita: o riso que vês em meus lábios apenas escondem a tristeza que carrego no meu peito (ou algo similar). Assim é o mundo… A imoralidade é o começo da luxúria e o fim do caminho é a obscuridade das trevas, a frustração, a angústia, a dor e o sofrimento. *"Ainda que o mal lhe seja doce na boca, ainda que ele o esconda debaixo da sua língua, ainda que não o queira largar, antes o retenha na sua boca, contudo a sua comida se transforma nas suas entranhas; dentro dele se torna em fel de áspides."* (Jó 20:12-14) **OBRAS DA CARNE**: **IDOLATRIA** (5) Há muito pouco ou quase nada a ser dito sobre idolatria. Normalmente os cristãos leem Jeremias 10 ou Salmos 115 e compreendem que idolatria se reduz e se resume ao ajoelhar-se perante imagens de pedra ou madeira e lhe dirigir orações, esperando comunicar-se com o que o ídolo representa. O Senhor nosso Deus é soberano, é absoluto, é total, é completo. E assim Ele deve ser adorado. Mas o indivíduo é idólatra por sua natureza pecaminosa. Sente a incrível necessidade de ver, de visualizar, de ter contato com algo mais que os olhos da fé podem mostrar. Todas as religiões do mundo antigo e moderno, à exceção do judaísmo, têm imagens representativas de seus deuses. No cristianismo, à exceção do catolicismo, não se fazem imagens de escultura representativas de Deus. E Deus proibiu a edificação, a construção, a elaboração de imagens representativas de sua deidade (fato de ser Deus), porque em nenhuma imagem há lugar e espaço para conter toda a sua divindade. Deus, o nosso Deus, é onipotente, onisciente e onipresente. O outro sentido da palavra idolatria, ignorado pela maioria dos cristãos, é o que se interpõe entre o indivíduo e Deus. Deus é soberano, completo, total, absoluto. E qualquer motivo, qualquer elemento, qualquer pessoa, qualquer coisa que valha mais ou tanto quanto Deus, é idolatria. É por isso que a Bíblia chama de idolatria a avareza: quando as pessoas esquecem-se de adorar e glorificar Deus por causa do dinheiro… Deus tem que valer mais do que tudo. Mais do que a sua casa, sua conta bancária, seu carro (novo ou velho), sua chácara, seu emprego, seu próprio corpo, sua vida, seus sonhos, suas ambições, seus projetos de vida. Deus deve valer mais do que tudo, se assim não for, há idolatria em teu coração… São ídolos tudo que se interpõe entre você e Deus. Deus tem que vir em primeiro, e antes de tudo. Percebe agora como temos milhares de idólatras dentro de nossas igrejas? Pessoas que preferem magoar, ofender, ferir e entristecer o coração de Deus para não perderem tempo, dinheiro, carros, o respeito ou a amizade de alguém, o prazer de ver uma novela ou um filme… Pessoas que preferem magoar e ferir o coração de Deus a passarem por perdas e humilhações… As suas casas, a sua honra ou o amor-próprio valem mais do que Deus… E milhares já abandonaram as igrejas por causa do objeto de sua idolatria: dinheiro. riqueza, situação social, indivíduos ou mulheres, parentesco…
Deus deve estar em primeiro lugar. Caso contrário, Deus não é prioritário, não é supremo em tua existência, não é teu Senhor.
É válido ressaltar que muitos não percebem que Deus não é o primeiro, o Senhor. Julgam que de fato Deus está à frente de suas vidas. Existe algo que preze mais do que Deus para você? Se um dia for colocado em xeque, e tiver que optar entre Deus e outra coisa, e eleger essa outra coisa (quem sabe a própria vida – Mt.26:69-75), esse será o objeto de tua adoração.
Diariamente, cristãos de todo o mundo trocam a lealdade, e a união com o espírito de Deus por pecúnia, por deleite, pela satisfação de uma vingança. São os ídolos que estão reverenciando sem se dar conta.
Agora você já sabe o que é idolatria. Você possui algum ídolo? Algo que seja mais valioso do que Deus?
“Mas buscai primeiro o seu reino e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas.” (Mt.6:33)
OBRAS DA CARNE: FEITIÇARIA (6)
O ser humano é inseguro por índole, é frágil e receoso. Mas também é ganancioso, soberbo e pretensioso. Almeja ser mais, e superior do que tudo e todos. E por isso, o encoberto, o vetado, o exceder os limites sempre esteve presente no decurso da humanidade.
A ambição do ser humano o estimula a descobrir o desconhecido, a pisar em terreno arriscado, a lidar com forças que não consegue dominar ou regular.
Por que vai atrás dessas coisas? Por causa das três coisas que o mundo idolatra: o prazer, o poder e a notoriedade. Querem ser abastados, belos e célebres. Anseiam ser invejados, admirados, ser assunto da sociedade. A sede de possuir poder, de ter todas as vontades realizadas, induz diversas pessoas a desdenharem a própria existência, e a própria autonomia. Desejam se sentir robustos, inatingíveis, imbatíveis, invulneráveis, impecáveis, triunfantes, encarar todos com altivez e presunção.
O êxito é alvo perseguido pela maioria dos seres humanos. Eles imaginam que o sucesso é uma espécie de arco-íris, onde a felicidade estará oculta num pote de ouro. Então, os incautos, para obter o sucesso que desejam para suas vidas, recorrem à feitiçaria. Não querem arcar com o risco de padecer um revés. Não querem o risco de que algo não vá acontecer bem. Não querem ser alvo dos comentários maldosos de terceiros, e nem querem ser vistos como fracassados. Não querem experimentar a humilhação de um insucesso. Tem apreensão de serem alvo de zombaria e escárnio. E isto não somente em grandes projetos de vida. Mas também, impulsionados pelo orgulho e pela arrogância, até mesmo em pequenas coisas.
Existe nos seres humanos um traço de anseio de serem invejados, admirados, respeitados como vencedores. Ser o motivo dos comentários e dos suspiros de terceiros.
Ao lado dos rituais declaradamente satânicos, há, todavia, uma outra vertente mais “leve” de feitiçaria, mais camuflada, mais aceita e até estimulada: astrologia (horóscopo), a necromancia e a consulta dos espíritos.
Dentro do que a Bíblia denomina de feitiçaria, estão todas as práticas ligadas ao contato com os espíritos e de prognóstico do futuro.
Pessoas inescrupulosas, em busca de ganho fácil, ludibriam pessoas inocentes falando-lhes aquilo que querem escutar. Os que são explorados e enganados, na verdade o são pelo próprio anseio de ter as expectativas concretizadas, de ter alguém que lhes diga: vai dar tudo certo, siga em frente.
Receio… o receio faz com que as pessoas ajam de modo insensato em certos casos. O receio do futuro, o receio do fracasso, o receio da dor faz com que busquem na feitiçaria alguma garantia de que o objeto de seus receios não as encontre mais adiante…
Receio… quando as pessoas são coagidas, são colocadas em situações em que precisam selecionar, que deliberar sobre o que fazer, como fazer, elas tem apreensão. Apreensão de errar, de ocasionar ou passar por dor e sofrimento, de perder o que possuem, ou de não lograr o que desejam. Então elas recorrem ao ocultismo, à feitiçaria para ter convicção de alcançar o sucesso em seus empreendimentos.
Na vida do cristão não existe sorte, não existe revés. Existe a graça e a orientação de Deus. Se temos apreensão do futuro, é porque existe algo que não está de acordo com a Bíblia. Ou não estamos confiando em Deus, que pode cuidar de nós, ou estamos fazendo algo que a Bíblia reprova.
Tua vida está em consonância com a Bíblia diz? Tua vida está sob o comando de Deus? Então, não tema, pois o Senhor está contigo. Nesta questão, não compensa falsear. Daí porque o Salmista indaga para Deus se existe algo contra Deus em sua vida (Salmos 139). Caso contrário… a feitiçaria não vai poder te resgatar das funestas consequências de teus atos, pois quem planta ventos, colhe tempestades (Oseias 8:7).
OBRAS DA CARNE: INIMIZADES(7)
A relação em sociedade nunca foi simples e nunca será.
O comportamento humano sempre foi regulado por traições, mesquinhezes, embustes, tropeços…
O ser humano é extremamente susceptível, e se ofende, e se sente ameaçado por pouca coisa, às vezes por quase nada. Algumas vezes por nada…
A já mencionada insegurança da alma do ser humano, por vezes o leva a abordar a paranóia, fazendo-o supor que há pessoas que querem prejudicá-las, afligi-las, machucá-las, atingi-las, roubá-las, matá-las… Assim, em algumas ocasiões, uma falta de saudação, é suficiente para suscitar um processo que pode gerar rompimento de relacionamentos.
Nossos olhos são a janela de nossa alma, e o que enxergamos depende de nosso estado de espírito, do que somos e das conjunturas em que ocorrem os acontecimentos.
Nós peneiramos, interpretamos o que vemos, e por vezes, alcançamos conclusões totalmente equivocadas. Edificamos toda uma situação de maldade, toda uma sucessão de tramas, toda uma fundamentação e o complô de pessoas que se congregam para nos prejudicar, nos tapear, que por vezes não condiz com a realidade dos fatos. Enxergamos propósitos que somente existem na nossa imaginação.
Por que estou discorrendo sobre isto? Porque “inimizade” é um conceito ativo, não um conceito passivo. Ou seja, na maioria das vezes, não são as pessoas que se declaram nossas não-amigas. Lógico que existem situações em que não tem como deixarmos de reconhecer inimigas porque elas assim se declaram e praticam atos de inimizades. Mas, na maioria das vezes, nós é que “sentimos” que as pessoas são ou se tornaram nossas inimigas.
Por um motivo ou outro de insignificante importância, passamos a não simpatizar com algumas pessoas. A acreditar que elas têm algo contra nós, e que, assim, não querem o nosso bem… ou, ao menos, não se interessam com o nosso bem-estar.
É preciso diferenciar quem são efetivamente, nossos inimigos, e quem são aqueles que consideramos, elegemos, como nossos inimigos.
Quando as pessoas à nossa volta deliberada e intencionalmente querem nos lesar e fazem coisas no intuito de nos acrescentar dores e aflições, inegável que são nossas inimigas, e que por isso mesmo devemos amá-las (Mt. 6:44).
A carne atua quando, seguindo nossa essência má e egoísta, consideramos, designamos nossos irmãos como inimigos, e procuramos nos apartar deles, deixamos de nos importar com elas. E chegamos até a experimentar uma pontada de satisfação se eles passarem por dores e aflições.
Inimizade é obra da carne. Você tem sido amigo(a) de teus irmãos? As pessoas da igreja são tuas amigas? As pessoas da igreja tem a ti como amigo(a)?
Existem três sentimentos que podemos nutrir em relação às pessoas que estão nas igrejas: amor, ódio e frieza. De longe, é possível concluir que o sentimento mais corriqueiro é a frieza.
Tanto faz como tanto fez se as pessoas estão na igreja ou não. Indiferença é uma forma da inimizade de que fala a Bíblia…
Precisamos amar, e sermos amigos das pessoas que estão na igreja. Não importa se elas se importam conosco ou não, se nos amam ou não. Nós precisamos amá-las, e auxiliá-las, e nos preocuparmos com ela. O que diverge disto não é amor.
Respondeu-lhe Jesus: Amarás ao Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma, e de todo o teu entendimento. E o segundo, semelhante a este, é: Amarás ao teu próximo como a ti mesmo. (Mt.22:37-39)
OBRAS DA CARNE: CONTENDAS (8)
A Bíblia que é costumeiramente empregada tem palavras e expressões que não são mais de Emprego comum entre nós. Assim, certas partes não são muito bem entendidas. Se não são entendidas, então, não são aplicadas, não são executadas. “Contenda” se encaixa neste panorama. A Bíblia relata que houve “contenda” entre os guardadores de rebanhos de Abrão e os guardadores de rebanhos de Ló (Gen.13:7). O mesmo sucedeu entre os guardadores da região de Gerar e os guardadores de Isaque (Gen.26:20). Ainda em Gênesis 31:36, descobrimos que Jacó altercou com Labão. E deste modo, sucessivamente, vemos muitas rixas na história do Antigo Testamento. Afinal, o que é contenda? É algo muito usual na congregação, entre seus membros, que não sabem que é uma obra da natureza humana (ou não dão relevância), e que somente ocorre com quem está na natureza humana e, portanto, fora do domínio do Espírito… Impelidos pelo fervor das sensações, são capazes de imputar a irmãos estarem sob a influência de demônios, cometendo heresia, de levar qualquer tolice sem importância ao conselho (presbitério, reunião de obreiros, diretoria, ou algo similar) da congregação, e de demandar a cabeça do transgressor. Contendas são pelejas, divergências, discórdias, debates. São resultados de almas machucadas, espíritos ressentidos. Gente que, por um motivo ou outro, se sente ultrajada, menosprezada, e passam a revidar na mesma proporção, uma represália exemplar. Almejam vingança, pois não conseguem ignorar o ocorrido. Isso são contendas. Na maioria das vezes, as contendas ocasionam o **ROMPIMENTO DE RELACIONAMENTOS**. Os envolvidos não conseguem **PERDOAR** a afronta, o ultraje, a desavença, as discordâncias de perspectiva. Esta é a razão da origem de **CENTENAS** de organizações religiosas que se multiplicam a cada dia em todo o mundo. Pessoas que se sentem diminuídas, vexadas, magoadas, que **NÃO AGUENTAM** o tratamento (muitas vezes injusto, outras vezes, não) que lhes foi direcionado por um ou por outro irmão ou líder da congregação onde estão congregando, e resolvem deixar essa congregação, e **ESTABELECER** uma outra. Com os mesmos princípios, os mesmos valores, a mesma doutrina… talvez o mesmo estatuto. Apenas o nome é distinto. E o líder também. O fundador da nova “igrejinha”, antes integrava uma liderança. Agora é O **LÍDER**, o pastor-presidente, ou cargo equivalente. Enfim, o indivíduo que comanda, que rubrica o cheque; o indivíduo que decide. Os que se envolvem em contendas não sendo da liderança da congregação, normalmente se distanciam dela. Algumas vezes vão frequentar outras congregações. Na maior parte das vezes, abandonam-na em definitivo. Os motivos que escolhem para a sua atitude são os mais diversos e variados. Mas todos eles passam pelo orgulho, pela altivez, pela presunção. Pela inabilidade de reconhecer ou aceitar que foi cometido um equívoco e, desse modo, realizar o perdão. No âmago, as contendas são fruto da falta de amor. Amor por Deus, amor pelas almas, amor pela obra, amor pelos irmãos, que fazem com que não suportem mais a presença dos desafetos, não são capazes de perdoar erros e pecados. Entende por que a Bíblia diz em muitas partes que o amor cobre os pecados (Pv 10:12, I Pe. 4:8)? Quando somos envolvidos, tomados, agarrados, repletos e governados pelo Espírito de Deus, a natureza humana não tem mais poder sobre nós. Quando nos esvaziamos do Poder, da Graça e da comunhão com o Espírito de Deus, então a natureza humana age, e frutifica em nossos corações, em nossa vida, as obras da natureza humana, objeto desta série. Não permita que as obras da natureza humana se apoderem de você. Viva em espírito. **OBRAS DA CARNE**: **CIÚMES** (9) Certa vez, li uma tira de jornal (da seção de quadrinhos), onde havia uma mulher se lamentando: – Ohh… por que ele me abandonou? Por quê? Por quê? Por quê? Eu não o deixava para nada. Nunca o deixava sozinho. Eu ia comprar pão com ele, ia com ele ao trabalho, ia com ele ao banheiro. Até na esquina de casa eu ia com ele. Nunca o deixava sozinho, nem por um instante sequer. Por que ele me abandonou? Por quê? Por quê? Por quê?… Uma mulher que não permitia que seu marido respirasse… tratava-o como um incapaz, ou como joia preciosa que precisava ser resguardada pelo temor de ser roubada… Há pessoas que pensam que ciúme é condimento de matrimônio e que, por isso mesmo, não é, em si mesmo, perigoso ou prejudicial… Aliás, há uma passagem na Bíblia Sagrada que revela que Deus cuida de seus filhos com ciúmes (Tiago 4:5). Bom, então o ciúme não deve ser algo ruim, não é verdade? Depende da origem do ciúme. Em minha análise pessoal (e posso estar enganado), concluí que o ciúme pode ter origens diversas. Principalmente a insegurança, o sentimento de posse e o sentimento de propriedade. Os ciúmes por insegurança são mais observados nas mulheres. Tem receio de perder o marido. O cônjuge é tratado como uma âncora ou boia, sem a qual morreria afogada. E que, por isso mesmo, se agarra com unhas e dentes com insano receio de perdê-la. Receio de ser abandonada, desprezada, trocada por outra… Receio da humilhação de não ter um homem só seu… Então, esse receio faz a mulher agir de forma que causa constrangimentos, sofrimentos, dores… e o rompimento do relacionamento. Algo como se segurasse algo com tanta força em suas mãos que escapasse por entre os dedos… Os ciúmes por sentimento de posse são mais observados nos homens. A sua arrogância os fazem tratar o cônjuge como uma propriedade qualquer cujo egoísmo não permite ser vista ou tocada por outrem. Um animal valioso ou uma obra de arte de grande valor que podem ser danificados (é meu e ninguém toca!). É comum vermos os dois tipos de ciúmes concomitantemente em algumas pessoas. Tratam o cônjuge como algo precioso e temem perdê-lo. E não somente em relação aos cônjuges, mas também aos filhos, amigos, clientes, irmãos. Como se fossem donos de tudo e não pudessem perdê-los. Mas como perder o que não lhes pertence? O ciúme de que trata a Bíblia é oriundo do sentimento de propriedade. Propriedade no sentido de ser particular, ser parte de um todo de forma indivisível. Tal qual nossos braços ou mãos são nossa propriedade e jamais poderíamos dispor deles. Jamais poderíamos dá-los ou emprestá-los a outrem. Compreende o que quero dizer? Posse é coisa, propriedade é parte integrante. Somos parte de Deus pelo seu Espírito que em nós habita; se é que em nós habita… A enorme diferença entre os ciúmes de Deus e os ciúmes humanos é que Deus nos concede a liberdade de errarmos. Não nos tranca em um quarto, não nos espanca, não grita, nem insulta, não exige satisfação de todos os nossos atos e não nos impede de andarmos sozinhos pelas ruas, ou de sairmos pela noite para ver a cidade e tomar um refrigerante no bar da esquina. As pessoas que amamos (ou pelo menos pensamos que amamos) não nos pertencem. Muito pelo contrário. Nós é que pertencemos às pessoas que amamos. Quando amamos realmente alguém somos capazes de permitir que ela seja feliz, mesmo… que seja ao lado de outro alguém. Volto a repetir, as obras da natureza humana se manifestam em nós quando o Espírito de Deus deixa de agir em nós e de comandar nossos atos. Os ciúmes de Deus são pelo sentimento de **PROPRIEDADE** e não pelo receio ou sentimento de posse. Deus não tem receio de nos perder e nos trata como um animal ganhador de vários prêmios. E nem nós o podemos. **OBRAS DA CARNE**: **IRAS** (10) A coisa mais fácil do mundo é se deixar dominar pela natureza humana. Para tanto, não é necessário fazer nada. A natureza humana é como a erva daninha. Não precisa ser plantada, nasce em qualquer lugar, não carece de cuidados e se apodera de tudo. Em relação à ira, penso ser importante delimitarmos o que é a ira, para depois saber como lidar com ela. Mas antes de definirmos o que é a ira, penso que é igualmente importante expor quais são as situações em que ela aparece. Normalmente, ficamos irados quando: a) somos pegos no erro (tipo ser multado no trânsito, ou chegar atrasado e não poder fazer um exame); b) o time para o qual torcemos perde a final do campeonato; c) um filho ou subordinado nos desobedece; d) não conseguimos ser aprovados em um exame (que não seja de fezes…); e) somos tratados com rispidez, estupidez ou grosseria; f) somos afrontados, injuriados, injustiçados, humilhados; g) ocorrem dezenas de outras situações que não nos é possível mencionar agora. Todas essas situações de provocam em nós um sentimento de fúria, em maior ou menor proporção. Ou seja, a fúria é sempre uma REAÇÃO perante uma situação desfavorável, e pode ser em maior ou menor intensidade. De forma semelhante a uma reação alérgica. Vão desde simples prurido até um choque anafilático. Mas nem por isso deixam de ser danosos ou nefastos. No caso da fúria, a menor das reações é um desgosto, e podem alcançar o ponto de se assassinar alguém, causar uma destruição completa. No livro COMO VENCER A DEPRESSÃO, Tim La Haye informa que a fúria é um dos estágios ou fases iniciais da depressão. Sendo sentimento, não possuímos controle sobre o seu aparecimento. Mas podemos controlar sua EXPANSÃO. Um exemplo: estamos no trânsito, uma condutora comete uma infração, uma imprudência, e nos causa um espanto. Surge a fúria. Podemos permitir que ela nos domine, e insultarmos a condutora e sua mãe… ou podemos nos controlar, agradecer pelo ocorrido e solicitar a compaixão e a graça de Deus sobre ela. E assim, no cotidiano, temos dezenas de decepções, injustiças e frustrações capazes de desencadear a fúria, e que provocam em nós desde um simples dissabor até um ódio mortal. Reitero: quando a fúria surge em nós, perante as situações em que nos encontramos, podemos nos deixar subjugar por ela, ou podemos subjugá-la e permitirmos ser subjugados pela paz de Deus. Um detalhe: é possível não explodirmos no instante, mas guardar a fúria, como se retivéssemos uma válvula de panela de pressão. Cenário em que as consequências são muito mais graves e desastrosas. Imagine a fúria como se fosse o tóxico de um animal venenoso. Um animal que se modifica de acordo com a situação, podendo ser desde uma abelha, uma vespa, até uma serpente cascavel, passando por escorpiões e aranhas. As situações desfavoráveis fazem com que o tóxico nos seja inoculado. A ofensa, a frustração, são a picada destes animais. Podemos reagir no momento, vociferando, proferindo xingamentos, matando, devastando, ou podemos guardar o tóxico dentro de nós, fazendo com que nossos órgãos internos se decomponham com o transcorrer do tempo… ou podemos agradecer a Deus por todas as coisas, boas ou ruins, e consentir que o Espírito de Deus nos preencha com a sua paz. Em qualquer caso é importante reconhecermos que podemos controlar a fúria, se e quando formos controlados pelo Espírito de Deus, e se o Espírito de Deus não residir em nós, estamos à mercê das obras da carne, entre as quais, a fúria. OBRAS DA CARNE: FACÇÕES, DISSENSÕES E PARTIDOS (11) Antes de discorrermos sobre o título em epígrafe, penso ser importante abrir um parágrafo sobre um grande problema em relação à leitura da Bíblia: a tradução. Em algumas versões pesquisadas, a sequência é discórdia, facções e heresias. Por que temos tantas versões e tantas diferenças entre umas e outras? Porque cada qual traz em si os valores, e os sentimentos de quem traduziu o texto. Se a versão utilizada foi traduzida por quem tinha más intenções, o texto saiu todo deturpado, como realmente encontramos algumas versões… Neste caso concreto, e para a finalidade que pretendo atingir, melhor utilizar a sequência discórdias, dissensões e facções ou partidos (e não heresias). Heresias são ofensas a princípios religiosos. Hereges são aqueles que vão contra valores religiosos. Voltaremos ao tema. O Apóstolo trata das discórdias, dissensões e facções como a evolução de uma doença. Doença esta que está se alastrando rápida e descontroladamente nas igrejas de Cristo. Lidar com pessoas é a pior coisa que existe. Pessoas são melindrosas, são suscetíveis, são sensíveis e instáveis… magoam-se e sentem-se feridas e ofendidas por pouca coisa. Às vezes por nada. A igreja é uma ORGANIZAÇÃO. É um agregado. A Bíblia fala em “corpo” (I Cor.12). Esse corpo deve ser COMANDADO, DIRIGIDO, GERENCIADO, ADMINISTRADO por uma PARTE. E deve trabalhar em HARMONIA. Em síntese: o corpo deve ter um comandante, cujas decisões devem ser aceitas, acatadas, obedecidas pelo CONJUNTO. É aqui que a situação se complica… um corpo vivo tem suas partes COLADAS, GRUDADAS, são parte integrante de um TODO INDIVISÍVEL, mas os membros da igreja, não. Nascem em separado, e, de acordo com o amadurecimento espiritual, de acordo com a santificação, é que eles vão se tornando (ao longo do tempo) um só. E enquanto isto não ocorre, essas partes (cada membro individual) são ainda pedaços removíveis… isto é, ainda “saem” de seus lugares como se fossem uma roda de carro com os parafusos frouxos… Entende o que quero dizer? A obra da carne se manifesta quando, por um motivo ou outro, um membro semeia DISCÓRDIA por causa de algo que está acontecendo no Corpo. Talvez a aplicação do dinheiro, ou tratamento dispensado a determinado irmão, ou a forma como um culto foi dirigido, enfim, qualquer motivo importante ou não. Discordar é um direito que todos nós temos. Condenar é um direito que nenhum de nós tem. O irmão que está insatisfeito com o desenrolar dos acontecimentos, sentindo-se injustiçado, começa a RECLAMAR com um irmão e outro (daí a palavra “peleja” que encontramos em algumas versões), e se forma uma dissensão, uma falta de consenso sobre o assunto. Uns achando que deve feito assim, e outros achando que deve ser feito assado. E se o pastor (ou dirigente, ou ancião, ou o ungido de Deus) não tiver a sabedoria e o bom senso de administrar a discórdia, que já não é mais uma simples discórdia, mas um assunto no qual toda a igreja já está envolvida, a situação vai evoluir até que se formem as facções ou partidos: os do contra, os a favor, os de consenso, e os sem-opinião-opinião-formada. Isto se não houver mais alguns grupos… A falta de perdão, a falta de amor, a falta de humildade, então, faz com que um grupo decida sair da igreja, ir para outra (menos mau), ou sair de vez da Igreja… ou (o mais grave e objeto da presente mensagem) fundar um novo grupo religioso, que se diz cristão, ou evangélico… requerendo para si as bênçãos de Deus, e alardeando que a sua criação decorreu de uma expressa e direta vontade de Deus, que foi Deus quem dirigiu tudo… Aqui entra o sentido da palavra heresia: é contrário ao Espírito, à intenção de Deus e aos princípios Bíblicos que pessoas magoadas, insatisfeitas, ou que sentem injustiçadas fundem igrejas para massagear o próprio ego, e fazer justiça com as próprias mãos. Amar é suportar diferenças, respeitar opiniões e aceitar defeitos. OBRAS DA CARNE: INVEJA (12) Toda a humanidade sofre de uma doença congênita e hereditária chamada “pecado”. Ela nasce com o ser humano, e está entranhada no mais profundo de seu ser. As manifestações do pecado são múltiplas e multiformes. A inveja é apenas uma delas. Ocorre que a maioria das pessoas tem uma ideia meio “oblonga-arredondada” sobre uma grande parte dos termos e conceitos usados correntemente. É o caso da inveja, do amor, do ciúme, do romantismo e milhares de outros. “Todo mundo” fala sobre isto, mas quando pedimos para que sejam definidos, conceituados, quase ninguém consegue, porque quase ninguém sabe. E quem se arrisca a fazer uma colocação sobre o termo, começa dizendo “pra mim”. O que é a inveja? Inveja é uma emoção, como quase todos as obras da carne. Uma emoção que é um misto de vários fatores: vaidade, cobiça, frustração (incapacidade) e ódio (ou fúria). Vaidade porque o invejoso é uma pessoa que quer sempre ser o melhor em tudo, o centro das atenções, o objeto dos comentários e dos suspiros alheios; quer ser… invejado pelos demais. Nessa ânsia de ser admirado e invejado, o invejoso está sempre querendo mostrar o que tem (mesmo que não tenha), o que é (mesmo que não seja), e o que pode (mesmo que não possa). Cobiça porque nessa ânsia de ser invejado, o invejoso quer sempre o que está além de suas posses e de suas capacidades. Frustração porque o invejoso sofre por não ser ou ter o que acha que deveria ser ou ter. E assim, surge a fúria em seu coração, e assim, a necessidade descarregar essa ira, essa fúria, essa frustração em forma de u Ímpeto de lesar, de contristar, de arruinar, de afligir… A cobiça sempre possui dois sofredores: o próprio cobiçoso, e a pessoa da qual o cobiçoso nutre cobiça. O cobiçoso é sempre um padecente de sua emoção perversa, pois o faz penar. Medita sobre a sua inaptidão, se flagela e é infeliz por não se contentar com o que é e nem com o que possui. E a cobiça sempre possui outro padecente: a pessoa da qual o cobiçoso nutre cobiça. O cobiçoso sempre **ESCOLHE** alguém que tenha algo que o faça ser amado, estimado e ansiado. Algo que o torne notório. Uma notoriedade que o cobiçoso almeja ter a qualquer preço: uma mulher formosa ou um esposo formoso, êxito, um automóvel, uma voz melodiosa, um bom cargo, bons filhos, uma vestimenta formosa… Na história dos monarcas de Judá e de Israel sempre esteve presente a cobiça. Leia os livros de Samuel, Reis e Crônicas e descubra o quanto a cobiça fez matar e arruinar. Mesmo que não o observe, ou assuma, o cobiçoso imputa à pessoa cobiçada pelo seu revés, pela sua aflição e sua decepção. E aí vem a fúria, o rancor, o anseio de contristar, lesar, afligir e arruinar o “culpado” pelo fracasso desse cobiçoso em sua sofreguidão de ser o centro das atenções, o vitorioso, o ovacionado pelas multidões… Todas estas demonstrações e asserções que aqui exponho nunca surgem em suas exatas proporções. Isto é, não é porque tudo o que apresento não aparece é que a cobiça deixa de existir. Mas as asserções que agora exponho podem surgir em maior ou menor grau. O problema maior da cobiça são as suas sequelas. Há pessoas que conseguem disfarçar e ocultar a sua cobiça, e não causam nenhum dano senão a si mesmo. Mas na maioria das vezes a cobiça causa dor e destruição. O cobiçoso sempre acha um modo de se retaliar do cobiçado, de lhe ocasionar alguma forma de dor e suplício (afronta e vexame são os mais comuns…). O cobiçoso sente uma doentia satisfação em ver o suplício e a dor do cobiçado. Isso se denomina “maldade”. Oradores e cantores cobiçosos estão sempre a indicar os erros e os equívocos de quem sentem cobiça, e estão sempre tentando expô-los ao escárnio, não raro distribuindo e incentivando (ou fermentando) “informações inverídicas ou distorcidas” (popular “boato”). Se você padece desta enfermidade, reconheça-a, confesse-a e procure a cura. Evite penar. **OBRAS DA CARNE**: **BACANAIS** (13) A questão da bebida já levou muita gente boa para a execração e para o ostracismo. Há uma confusão muito grande entre os cristãos em muitos assuntos, cada um interpretando a Palavra de Deus de acordo com as suas convicções, seus valores e seus sentimentos. Às vezes de acordo com os seus desejos e aspirações nem sempre muito louváveis… “Beber é pecado?” é a dúvida que assola milhares de cristãos no mundo todo. Os que são a favor do enquadramento da bebida no rol dos pecados tem vários versículos que servem como fundamento. Por outro lado, os defensores da bebida alegam que Jesus transformou água em vinho, e que o problema estaria no excesso (tudo me é lícito, mas nem todas me convêm – I Cor.6:12). Para a infelicidade do primeiro grupo, meu entendimento é que realmente o problema não está na bebida em si, como também o problema não está nas facas ou no dinheiro. O problema está em seu mau-uso. Todas as afirmações dos cristãos sobre Deus têm que estar, obrigatoriamente, pautadas, fundamentadas, embasadas na Bíblia. E não há um só versículo na Bíblia que diga que seu consumo é contrário aos desígnios ou à intenção de Deus, que diga que “beber é pecado”. Assim os que são contrários ao consumo do álcool se apegam a versículos circunstanciais, que colocam os malefícios do uso do álcool. “Ótimo! Então eu posso beber, não é”? Pode ser a tua conclusão. Com a qual eu não concordo. O álcool tem algumas propriedades especiais. Causam alguns efeitos nos animais. O primeiro deles é o relaxamento. O álcool é uma substância vasodilatadora. Faz com que as veias e artérias fiquem mais grossas, deixando passar sangue com mais facilidade. Por isso que nos dias frios, diz-se que o “álcool esquenta”. E tem também o efeito desinibidor. As pessoas que consomem álcool ficam mais corajosas, menos tímidas. Conseguem expressar e ser de um jeito que não seriam sem o álcool. Esses são alguns aspectos. Entro os outros, torna as pessoas inconvenientes, inoportunas, soberbas, arrogantes e, principalmente, inconseqüentes, não se importando com as desastrosas conseqüências de seus atos. Outro aspecto que não pode ser desprezado é que o álcool vicia. Torna as pessoas dependentes, escravas de seu uso. “Mas se beber socialmente, ou por esporte, tais problemas não existem”, pode ser outra conclusão, fadada ao fracasso. Os aspectos maléficos do álcool são maiores do que os benéficos. O uso do álcool deve ser uma exceção, e não a regra. Algumas pessoas são mais suscetíveis, mais sensíveis ao uso do álcool do que outras. Quando a Bíblia coloca as bebedeiras entre as obras da carne, o faz tendo em vista as situações em que o álcool torna as pessoas inconvenientes, inoportunas, soberbas, arrogantes ou inconseqüentes. Pior: quando escraviza. Várias pessoas usam o álcool como escapismo, como forma de fugir da realidade, dos problemas, das pressões da vida. Como o álcool tem a propriedade de tornar as pessoas mais leves, mais soltas, dando a sensação de euforia, tornando-as mais corajosas (acredito que “inconseqüentes” seria mais cabível) e desinibidas, o “beber socialmente” pode evoluir para o vício, conduzir para a escravidão ao longo dos anos. Pessoas que bebem somente nos finais-de-semana podem ser tentados a beber também pela noite, e assim beber todas as noites, e beber nos almoços, e assim conduzir à dependência. O “de vez em quando” pode ter a freqüência diminuída, até que se torne diário. Para os cristãos, a pergunta que deve ser feita é: “por que beber?”. Vai ajudar em alguma coisa? Vai ser produtivo? Vai demonstrar a glória de Deus? Vai ajudar a disseminar o amor e a gloria de Deus? Em outras palavras: o uso do álcool deve ser sempre uma exceção, e não regra. **OBRAS DA CARNE**: **LIBERTINAGENS** (14) Há muito pouco ou quase nada a se falar nas orgias como obras da carne. Isto é, não são necessárias muitas explicações para se entender os motivos e as razões pelos quais a Bíblia coloca a orgia como obra da carne. Como estamos numa série de mensagens sobre as obras da carne, não podemos deixar de tecer alguns comentários sobre o assunto, uma vez que constante no texto bíblico estudado. A prática do relacionamento sexual do ser humano é uma benção, e uma obrigação. Através do relacionamento sexual há a realização do “uma-só-carne” que Deus determinou. E através dessa realização, temos o cumprimento da obrigação: enchei toda a terra. Contudo, na maior parte dos animais, o relacionamento sexual não é algo prazeroso. No mais das vezes, é doloroso ou, no mínimo, destituído de prazer. Os animais se relacionam porque há um “programa pré-determinado” (instinto) pelo próprio Deus, que eles têm reproduzido desde que foram criados. Porque no ser humano é diferente? Porque Deus quis que quando ele olhasse para seus filhos, tivesse prazer em vê-los. E não dor. A Bíblia diz que todas as coisas que foram criadas por Deus são boas. Então o relacionamento sexual, inato à condição animal, também tem que ser uma coisa boa. Nesta linha de raciocínio, não pode estar certa a corrente de pensamento que imagina e ensina que o relacionamento sexual é uma coisa má, perversa, suja, imoral. O perigo está em não se encontrar, não se conhecer o fiel da balança. A linha divisória entre o santo e o profano, o belo e o pervertido, o desejável e o condenável por Deus na Bíblia. Infelizmente, essa linha divisória não é tão visível (ou tão conhecido) como Deus esperava que fosse. Então, de um lado temos gente que diz que o relacionamento sexual deve ser estritamente para a perpetuação da espécie (reprodução). Uma coisa mecânica, fria, e dolorosa. De outro, temos gente que pensa que Deus quer o coração. O corpo, não. Aí dá vazão à devassidão e à sensualidade, praticando as orgias que a Bíblia condena. Por que a orgia é obra da carne? O que é orgia? O que a Bíblia chama de orgia? Dentro do conceito de orgia, na linha de raciocínio A imoralidade e a luxúria já analisadas constam dos textos em estudo. No entanto, além desses aspectos, a bacanal abrange igualmente a violação da premissa da "uma só carne" de Gênesis. Sempre que um indivíduo se envolve em um relacionamento sexual onde não é possível, viável, que os parceiros sexuais sejam "uma só carne", estamos diante de uma bacanal. Desse modo, são bacanais as relações sexuais de pessoas do mesmo sexo, e de pessoas com animais ou com mais de um parceiro. A Bíblia diz que quando nos juntamos com uma prostituta, nos tornamos uma só carne com ela (I Coríntios 6:15-16). Nada impede que uma prostituta se converta e seja santificada no nome santo do Senhor Jesus. Todavia, será inviável a concretização do "uma só carne" com múltiplos(as) parceiros(as), ou com animais. Indivíduos que se entregam a orgias são pessoas que foram dominadas por um espírito demoníaco de lascívia e libertinagem. São seres que se humilham a um patamar inferior ao de animais irracionais, pois estes são guiados pelos instintos com os quais nasceram. E quem se permite ser dominado pelos espíritos demoníacos age contra a natureza que Deus inseriu no animal "ser humano", sendo conduzido pelos anseios, pela busca do deleite em todas as suas formas, e em todos os graus, de todas as maneiras. São pessoas iludidas, enganadas, burladas pelo diabo, que oferece a promessa de felicidade como sendo o prazer e a diversão. Levam ao extremo a falaciosa e danosa máxima de que "a felicidade não existe, o que existem são momentos felizes". Ainda que o mal lhe seja doce na boca, ainda que ele o esconda debaixo da sua língua, ainda que não o queira largar, antes o retenha na sua boca, contudo a sua comida se transforma nas suas entranhas; dentro dele se torna em fel de áspides. (Jó 20:12-14) **OBRAS DA CARNE**: **COISAS SEMELHANTES** **A ESTAS** (15) No rol das obras da carne, existe uma abertura para se classificar diversas ações ou posturas como tal: coisas semelhantes a estas, sobre as quais desde já vos afirmo: quem as pratica não herdará o reino dos céus (Gal.5:19). Já tive a oportunidade de expor, e torno a reiterar, que o cristianismo não é uma vestimenta que se usa em determinadas ocasiões. O comportamento do Cristão deve ser constante, e em consonância com os princípios bíblicos, com os ensinamentos de Jesus, e direcionamento do Espírito de Deus. O cristão é uma pessoa que trava uma batalha dentro de sua alma, de seu espírito. Duas naturezas guerreiam entre si: de um lado, o espírito carnal e vendido sob a escravidão do pecado, que não aceita ofensas, que “não tolera desaforo”, que é negligente, soberbo, se irrita facilmente, é rude, mal-educado, tolo, exaltado, vive aos berros com todos, descontente com tudo, reclamando de tudo, culpando o emprego, a casa onde reside, o bairro onde mora, os parentes, a família pela sua própria desventura. De outro lado, o Espírito de Deus, afável, calmo, prestativo, dadivoso, preocupado com a alegria daqueles que vivem ao seu redor, capaz de se sacrificar por aqueles que ama. O universo das pessoas alegres é distinto do universo das pessoas tristes. Quem é feliz possui um semblante leve, seus olhos são cintilantes, seu rosto tem um resplendor diferente, e um sorriso surge em seus lábios por qualquer motivo; por vezes, pelo simples fato de estarmos ao seu lado. Quem é infeliz apresenta um semblante pesado, seus olhos são sombrios, seu rosto é carregado, e um sorriso é uma raridade em seus lábios. Compreende o que quero dizer? Não adianta as pessoas apregoarem aos quatro cantos, "ostentando", fazendo propaganda e dando testemunho de sua felicidade, se seus atos, seu semblante, seus olhos desmentem as suas palavras. As igrejas estão repletas de pessoas que são infelizes, mas insistem em alardear uma falsa, ilusória e fantasiosa felicidade. Pessoas ociosas, deprimidas, prisioneiras de seu gênio explosivo, invejosas, e que se aborrecem por muito pouco, às vezes por nada. Estão sempre resmungando de tudo, mas insistem em dizer: "graças a Deus que no céu encontraremos repouso". Sejamos francos, outra ilusão. O que chamamos de carne é nossa natureza corrompida, depravada, vendida sob a escravidão do pecado, e que se opõe a tudo o que é santo e agradável a Deus. Quando uma pessoa discute, vocifera, ofende, manda todos "para um lugar ruim", sente prazer e se diverte com o sofrimento alheio (principalmente dos desafetos) nada mais está fazendo do que ser natural. Estas coisas são inerentes ao ser humano. Entende o que quero dizer? Estamos estudando as obras da carne. Então, temos que compreender o que é a carne. Reconhecê-la, para então saber como lidar com ela. Se sequer identificamos uma obra da carne, dificilmente saberemos como combatê-la. A lista de Gálatas 5:18-19 não é exaustiva, não é restrita. Tudo que ofende, que entristece o Espírito de Deus é obra da carne. Por exemplo: rispidez e descortesia são obras da carne, porque magoam. Hipersensibilidade (ressentir-se por qualquer coisa, às vezes por nada) também o é, porque demonstra um espírito fraco e receoso. Quando estamos em dúvida, não devemos indagar "é pecado?". Isso demonstra que desejamos fazer, mas receamos alguma consequência futura. A vontade de realizar reside em nós, mas nos refreamos pelo temor que possa acarretar. Após ler todas as explicações (superficiais, reconheça-se – espero que tenha lido todas) sobre as obras da carne, é fundamental perguntar: elas se manifestam em tua vida? Deus pode olhar para ti do alto e dizer: "este(a) é o(a) meu(minha) filho(a) amado(a), em quem encontro grande satisfação"? **Seja sincero(a) na resposta. Desonestidade também é obra da carne.** Takayoshi Katagiri
Espaço reservado para anúncio