O Sumo Pontífice: Inerrante

Segundo a crença Católica, o Sumo Pontífice é inerrante em questão de ensinamento, fé e conduta.

“Para conservar a Igreja na pureza da fé transmitida pelos apóstolos, Cristo desejou conferir à sua Igreja uma participação na sua própria inerrância, ele que é a Verdade. Pelo sentido sobrenatural da fé, o Povo de Deus se atém indefectivelmente à fé sob a guia do Magistério vivo da Igreja.” P. 255, <889 Catecismo da Igreja Católica (1994)

O Catecismo reafirma a mesma convicção, desta maneira:

“Goza desta inerrância o Pontífice Romano, cabeça do colégio dos Bispos, por força do seu ofício quando, na qualidade de pastor e mestre supremo de todos os fiéis, e incumbido de confirmar seus irmãos na fé, proclama, por um ato definitivo, um ponto de ensinamento que concerne à fé e aos costumes… Esta inerrância tem a mesma extensão que o próprio depósito da Revelação divina.” P. 255, <891 Catecismo da Igreja Católica (1994)

Infelizmente, esta crença é nada mais que outra convenção dos homens, a qual contradiz a Escritura. A Bíblia declara que todos os homens são faltosos. Ninguém é perfeito nem inerrante em absolutamente nada:

“Pois todos pecaram e carecem da glória de Deus.” Romanos 3:23

“Como está escrito, não há justo, nem sequer um.” Romanos 3:10

Note que você não leu “ninguém, exceto o Sumo Pontífice”. Jesus é a única pessoa inerrante que já existiu:

“Aquele que não conheceu pecado (Jesus), ele (Deus) o fez pecado por nós…” 2 Coríntios 5:21

Outros católicos também são inerrantes?

O Catecismo ainda declara que outras lideranças Católicas também alcançaram o estado de inerrância:

“…O ofício pastoral do Magistério está assim ordenado ao cuidado para que o Povo de Deus permaneça na verdade que liberta. Para executar este serviço, Cristo dotou os pastores do carisma de inerrância em matéria de fé e costumes…” Pg. 255, <890 Catecismo da Igreja Católica (1994)

“A inerrância do Magistério dos pastores se estende a todos os elementos do ensinamento, incluindo a moral. Sem esses elementos, as verdades salutares da fé não podem ser guardadas, expostas ou observadas.” P. 538, <2051 Catecismo da Igreja Católica (1994)

É fundamental entender que não foi Deus quem declarou essa gente inerrante, mas foram homens faltosos que o declararam.

As Escrituras estão repletas de homens faltosos. Mesmo aqueles que Deus utilizou, a maioria era gente pecadora. Deus se refere ao Rei Davi como “um homem segundo o meu coração” (Atos 13:22), mesmo sendo Davi um homicida e adúltero, entre outras coisas.

O apóstolo Paulo e todos os demais apóstolos eram pecadores. Paulo fala de si mesmo:

“A mim, o menor de todos os santos, me foi dada esta graça de pregar aos gentios o evangelho das insondáveis riquezas de Cristo.” Efésios 3:8

Ninguém, na Escritura, com exceção de Jesus, é inerrante.

Mais indagações

Além de serem não escriturísticas, estas crenças tão abrangentes suscitam outras questões que você terá de responder sozinho:

• Quando o Sumo Pontífice e outras lideranças Católicas, que se dizem inerrantes, discordam da Palavra de Deus, então Deus deve estar equivocado. Você concorda com isso?
• Porque a Igreja Católica quer que você creia que o Sumo Pontífice e outras lideranças Católicas são inerrantes? Não será para conduzir os membros a maior sujeição e obediência à Igreja Católica?
• Onde foi que homens falíveis obtiveram autoridade para declarar outros homens como inerrantes?
• Por que a Igreja Católica se nega a honrar Jesus Cristo, reconhecendo-o como o único inerrante, conforme as Sagradas Escrituras ensinam?

Conclusão

Aqui está mais uma convenção de homens, a qual suscita mais indagações do que respostas.

Por gentileza, não aceite às cegas a crença Católica como verdadeira. Busque as respostas para essas indagações na Palavra de Deus e em seguida coloque isto em seu coração:

“E, tendo sido aperfeiçoado, (Jesus) tornou-se o Autor da salvação eterna para todos os que lhe obedecem.” Hebreus 5:9

Autor:
Rick Jones
Livro:

Por Amor aos Católicos Romanos