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Abonos

Por intermédio dos Abonos, os erros dos Católicos Romanos, tanto dos que estão vivos quanto dos que estão no Purgatório, podem, em teoria, ser desculpados.

“Pelas indulgências, os fiéis podem obter para si mesmos e também para as almas do purgatório a remissão das penas temporais, seqüelas do pecado.” P. 411, <1498  Catecismo da Igreja Católica (1994)

Eis a definição de um abono pelo Catecismo:

“A indulgência é a remissão diante de Deus, da pena temporal devida pelos pecados já perdoados quanto à culpa que o fiel bem disposto obtém em certas condições determinadas, pela intervenção da Igreja que, como dispensadora da Redenção, distribui e aplica por sua autoridade o tesouro das satisfações de Cristo e dos santos.” P. 406, <1471  Catecismo da Igreja Católica (1994)

Aqui a situação se complica. O espaço não possibilita uma explicação completa de abonos. É suficiente mencionar que eles são um intrincado sistema de benfeitorias. Convém também ser mencionado que cada norma relativa a abonos é uma tradição de homens. Nem sequer uma pode ser achada na Palavra de Deus.

Tipos de erros?

“Para compreender esta doutrina e esta prática da Igreja, é preciso admitir que o pecado tem uma dupla conseqüência.” P. 406, <1472  Catecismo da Igreja Católica (1994)

Mas a Bíblia constantemente demonstra que todo erro tem a mesma consequência:

“Porque o salário do pecado é a morte…
Romanos 6:23

“Então a cobiça, depois de haver concebido, dá à luz o pecado; e o pecado, uma vez consumado, gera a morte.” Tiago 1:15

O resultado derradeiro do erro é sempre a morte, não importa quão ínfimo julguemos o erro. Os Católicos tentam pagar pelos erros através de abonos, mas Cristo já pagou por todos os erros:

“Antes de tudo vos entreguei o que também recebi; que Cristo morreu pelos nossos pecados, segundo as Escrituras.” 1 Coríntios 15:3

Ainda que seja verdade que Deus almeja que seus filhos executem benfeitorias, essas obras não são pedidas para a salvação; elas são uma decorrência da salvação. Paulo ensina:

“Porque pela graça sois salvos, mediante a fé; e isto não vem de vós; é dom de Deus; não de obras, para que ninguém se glorie. Pois somos feitura dele, criados em Cristo Jesus para boas obras, as quais Deus de antemão preparou para que andássemos nelas.” Efésios 2:8-10

Uma vez libertos pela graça, as benfeitorias se sucedem. Mas benfeitorias jamais são um requisito de salvação. Nem são também requisito para perdão de erros após a salvação.

O Novo Testamento se amplia com exemplos de Jesus perdoando erros, mas ele nunca requereu benfeitorias como condição de perdão.

Podem os vivos auxiliar os falecidos?

O Catolicismo também prega que os abonos auxiliam os que já faleceram:

“Uma vez que os fiéis defuntos em vias de purificação também são membros da mesma comunhão dos santos, podemos ajudá-los obtendo para eles indulgências, para libertação das penas temporais devidas por seus pecados.” P. 408, <1479  Catecismo da Igreja Católica (1994)

Aqui está outra carga de tradições humanas. Você jamais encontrará algo deste ensinamento na Palavra de Deus. Como já mencionamos antes, o momento para ter seus erros absolvidos é enquanto você está vivo.

Três pontos

Nesta doutrina, três pontos consequentes vêm novamente à tona:

1. Outro atributo divino de Jesus é diminuído. A Bíblia declara que apenas a obra de Cristo pode propiciar perdão de erros. O Catolicismo, por sua vez, alega que os erros podem ser absolvidos através das benfeitorias de um Católico qualquer.

2. Os abonos mantêm as pessoas ligadas à Igreja Católica. Ao invés de ir a Deus para obter perdão, os Católicos devem labutar e se esforçar, executando benfeitorias através da Igreja Católica, para conseguir perdão dos seus erros.

Merece destaque meditar que as “benfeitorias” do Catolicismo divergem das benfeitorias da Bíblia. As benfeitorias bíblicas são ações executadas em favor de outras pessoas, ao passo que as benfeitorias do Catolicismo são executadas através de rituais da Igreja (Missas, rezar o rosário, orações Católicas, acender velas, etc.). Deus tenciona que as benfeitorias auxiliem outras pessoas, não que prendam o povo à Igreja.

3. Abonos são uma forma de comércio obscuro, coagindo as pessoas a permanecerem fiéis à Igreja, a fim de que possam algum dia auxiliar seus entes queridos a chegar ao céu.

Conclusão

Este sistema de benfeitorias é de Deus? Leia o que Deus registra em sua Santa Palavra sobre o assunto, então decida por você mesmo:

“Não por obras de justiça praticadas por nós, mas segundo sua misericórdia ele nos salvou…” Tito 3:5

Autor:
Rick Jones
Livro:

Por Amor aos Católicos Romanos

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