A Celebração Litúrgica>/p>
Se é para dar crédito ao Compêndio da Doutrina Católica, então a cada vez que a liturgia é proferida, a atuação de Cristo na cruz se manifesta e o feito de nossa libertação é cumprido:
“Neste sacrifício celestial que se efetua na celebração litúrgica, este mesmo Cristo, que se entregou a si próprio outrora de forma cruenta no madeiro da cruz, está presente e é sacrificado de maneira não sangrenta.” P. 377, <1367 Catecismo da Igreja Católica (1994)
“Quando a Igreja comemora a Eucaristia, rememora a páscoa de Cristo, e esta se faz presente; o sacrifício que Cristo ofertou de uma vez por todas na cruz se torna sempre contemporâneo. Todas as vezes que se celebra no altar o sacrifício da cruz, pelo qual, Cristo nossa páscoa foi morto, realiza-se a obra da nossa libertação.” P. 376, <1364 Catecismo da Igreja Católica (1994)
Entretanto, a Sagrada Escritura revela que o feito da libertação foi um ato singular, o qual foi finalizado quando Cristo faleceu na cruz:
“…Ao se cumprirem os tempos, se manifestou uma vez por todas, para aniquilar pelo sacrifício de si mesmo o pecado.” Hebreus 9:26
“Nesta vontade é que temos sido santificados, mediante a oferta do corpo de Jesus Cristo, uma vez por todas.” Hebreus 10:10
Quando Jesus verteu seu sangue, aquele ato singular obteve a libertação eterna para todos os que depositassem sua crença e confiassem unicamente em Cristo:
“Não por meio de sangue de bodes e bezerros, mas pelo seu próprio sangue, (Jesus) entrou no Santo dos Santos,uma vez por todas, tendo obtido eterna redenção.” Hebreus 9:12
A Sagrada Escritura declara especificamente que este sacrifício não carece ser refeito diariamente:
“Que não tem necessidade, como os sumos sacerdotes, de oferecer todos os dias sacrifícios, primeiro por seus próprios pecados, depois pelos do povo; porque fez isto uma vez por todas, quando a si mesmo se ofereceu.” Hebreus 7:27
Ainda assim o Compêndio da Doutrina Católica é enfático em que:
“Com efeito, toda vez que é celebrado este mistério, ‘opera-se a obra da nossa redenção’.” P. 389, <1405 Catecismo da Igreja Católica (1994)
Contudo, a Palavra de Deus é igualmente enfática em que a morte de Cristo foi um acontecimento singular:
“…Se manifestou uma vez por todas, para aniquilar pelo sacrifício de si mesmo o pecado.” Hebreus 9:26
“Assim também Jesus Cristo, tendo-se oferecido uma vez para sempre para tirar os pecados de muitos…” Hebreus 9:28
“Jesus, porém, tendo oferecido para sempre, um único sacrifício pelos pecados, assentou-se à destra de Deus.” Hebreus 10:12
Jesus cumpriu toda a obra imprescindível para alcançar nossa salvação, quando expirou na cruz. Nenhuma outra obra jamais foi necessária.
A quem pertence o mérito?>/p>
O Compêndio da Doutrina Católica asseverar que a Igreja Católica toma parte na obra redentora de Cristo é despojar do Senhor Jesus o mérito. Somente ele tem merecimento pela obra que concluiu no Calvário.
De acordo com a Palavra de Deus, Cristo já fez tudo, de uma vez por todas. Sua morte foi um ato divino, o sacrifício mais admirável que já foi feito. Aconteceu uma vez para nunca ser repetido novamente. Ainda assim, o Compêndio da Doutrina Católica insiste:
“O sacrifício de Cristo e o sacrifício da Eucaristia são um único sacrifício.” P. 376, <1367 Catecismo da Igreja Católica (1994)
Tão gentilmente quanto possível, devemos dizer que esta afirmação é puro sacrilégio. Indicar que um sacerdote, praticando um ritual religioso, participa da dolorosa morte que Jesus padeceu é nada menos que blasfêmia.
Associar os ritos da Igreja Católica à obra de Cristo na cruz é risível. A Igreja Católica não teve participação alguma na obra que torna possível a redenção da humanidade, e não merece mérito algum.
Novamente o Catolicismo tenta impelir Cristo a compartilhar sua glória com a Igreja Católica, enquanto a Sagrada Escritura demonstra que só Jesus merece a glória.
Conclusão>/p>
Onde você vai colocar sua confiança? Na Palavra de Deus… ou nas tradições e ensinamentos da Igreja Católica?
“Pois também Cristo morreu uma única vez pelos pecados, o justo pelos injustos, para conduzir-nos a Deus; morto, sim, na carne, mas vivificado no espírito.” 1 Pedro 3:18
Autor:
Rick Jones
Livro:Por Amor aos Católicos Romanos
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